

AGinfo Agricultura de informação
A AGINFO é uma empresa prestadora de serviços em assessoria, consultoria e transferência de tecnologia, na área de manejo e conservação do solo.
Desde 1995, a AGinfo vem desenvolvendo um sistema conservacionista inovador para a cultura da cana-de-açúcar, o novo sistema propõe uma revisão nos conceitos de conservação do solo no Brasil. As frequentes falhas hidráulicas das estruturas de conservação, constatadas nos últimos anos em decorrência das mudanças na intensificação da mecanização do plantio e colheita de cana, motivaram o desenvolvimento dos conceitos indicados, que sugerem a substituição das técnicas de represamento e infiltração por técnicas de drenagem. O sistema conhecido como Escoamento Superficial Difuso (ESD) conduz a enxurrada de forma controlada e segura, associada à baixa velocidade de escoamento. O ESD é formado por estratégias e estruturas que distribuem a enxurrada de forma planejada, de modo que não haja concentração, seja por represamento ou interceptação, e a enxurrada, concentrada nas linhas de talvegues naturais, é conduzida por Canais Escoadouros Vegetados para a rede de drenagem.
A metodologia desenvolvida para elaboração de projetos de Escoamento Superficial Difuso (ESD) integra os projetos de controle de erosão (PCE) e projetos de controle de enxurrada (PCX), resultando em uma solução completa para a conservação do solo e mecanização otimizada. O projeto de Escoamento Superficial Difuso (ESD) baseia-se em técnicas de drenagem, a partir da análise criteriosa das variáveis dos atributos dos solos, geomorfológicos, hidráulicos, hidrológicos e de clima, para elaboração de projetos de condução difusa de enxurrada.
Nessa longa trajetória de desenvolvimento da tecnologia inovadora, a AGinfo participou ativamente da elaboração do Manual de Conservação do Solo do IAC, Boletim 216 do IAC, publicado em outubro de 2016 pela secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Essa publicação foi motivada por uma iniciativa do setor de agroenergia, através da ÚNICA, decorrente da resistência encontrada na aceitação do sistema novo. O Boletim 216 cita o sistema sem terraços que conduz enxurrada pelas linhas de plantio, como uma técnica de conservação do solo, o que foi suficiente para validar o sistema formalmente.
Além dos ganhos ambientais, o sistema promove ganhos econômicos importantes, devido às melhorias de traçado, controle do tráfego e da preservação das condições físicas do solo pela diminuição de pisoteio nas linhas de plantio, o que resulta em aumento de produtividade e redução de custos.
O trabalho vem sendo realizado pelo Alexandre Puglisi Barbosa Franco, Engenheiro Agrônomo pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP) em 1992, com 29 anos de experiência em manejo da fertilidade, conservação do solo, consultoria e treinamento para o setor do agronegócio. Foi responsável pela implantação do programa de rastreabilidade de soja com Identidade Preservada (IP) da Selecta em Goiatuba entre 1999 e 2001. Mestre em solos e águas, pela Universidade Federal de Goiás (UFG – Goiânia) em 2006, trabalhou com agricultura de precisão e manejo de fertilidade. Doutor em ciências na área de Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade de São Paulo (ESALQ-USP) em 2018, trabalhou com a percepção, recomendação e adoção de terraceamento agrícola no Brasil. Foi responsável pela criação e desenvolvimento do sistema de Escoamento Superficial Difuso (ESD) em parceria com o departamento de ciência do solo da ESALQ, tendo realizado a transferência da tecnologia para os seguintes clientes:
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USINA CAMEM (Morrinhos – GO)
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2004 - USINA BOM SUCESSO (Goiatuba - GO)
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2007 a 2011 – RAÍZEN Unidade Jataí (Jataí – GO)
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GRUPO ZILOR (parceiros em Lençóis Paulista – SP)
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GRUPO ZILOR (Unidade Quatá);
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ENERGIA COCAL Unida de Paraguaçú (Paraguaçú Paulista – SP)
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ENERGIA COCAL Unidade de Narandiba (Narandiba – SP)
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NOVAMERICA (Tarumã – SP)
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AGROTERENAS (Maracaí – SP)
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COFCO INTERNATIONAL – PÓLO SUL (Catanduva e Potirendaba – SP)
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DESTILARIA ÁGUA BONITA (Tarumã – SP)
